style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Renan Mattos/arquivo
Com saldo positivo, o agronegócio gaúcho registrou, durante o ano passado, 17.906 postos de trabalho com carteira assinada. É o que apontam dados do Boletim Indicadores do Agronegócio do Rio Grande do Sul. O Estado contava com mais de 350,5 mil vínculos ativos de emprego no setor em dezembro de 2021. Para o autor do estudo e economista, Rodrigo Feix, esse resultado positivo possui duas fontes de variação principais
A primeira delas está relacionada à recuperação de grãos no Estado, gerando uma oferta de matéria-prima maior e, a segunda, ao crescimento da produção agrícola brasileira em patamares de preços elevados, conferindo rentabilidade adequada. Esse panorama fomentou a compra de bens de capital, como máquinas, colheitadeiras, tratores e pulverizadores, com boa parte dessas máquinas produzida no Rio Grande do Sul, segundo Feix.
Crescimento da demanda por locações já é perceptível em Santa Maria
- O setor que liderou a criação de empregos no agronegócio gaúcho, em 2021, foi o setor de máquinas agrícolas, que gerou mais de 5,3 mil postos aqui no Rio Grande do Sul. Outro destaque é o setor de fabricação de produtos intermediários de madeira, que está ligado à própria recuperação parcial da construção civil, que também sofreu em 2020, em um ambiente de pandemia. Agora, a própria recuperação parcial da indústria moveleira ajudou esse setor a gerar mais de 1,4 mil postos de trabalho em 2021 - explica Feix.
* Com informações da Agert